terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A Semelhança Está Na Diferença

Olá amigo leitor, quem vos escreve é Raul.
Venho aqui neste momento abordar um tema no qual venho pensado muito. Antes, claro, deixe-me contextualizar.
Ontem resolvi sair, curtir um pouco o tédio dessa cidade e chamei o Pedro para beber uma. A cidade tava um caos de segurança, e por fim eu e Pedrin decidmos ir lá pra casa mesmo, assistir o desfile das escolas de samba na TV. Enquanto Pedro comentava com argumentos quase sociológicos toda a representação do carnaval (a cara dele isso) eu decidi cortar o tédio e entrar no msn. Eis que me acontece algo: um ex-rolo entra e puxa papo. Conversa vai, conversa vem e ele me disse que estava namorando. Fiquei surpreso, mas como eu sabia quais eram as preferências dele logo perguntei se era um cara mais novo e com feição de criança. Ele simplesmente me respondeu assim: "Não. Eu curto um lekizinho, pra pegar e tal, mas na hora do namoro a coisa muda e o cardápio é outro".
Confesso, que depois de surpreso resolvi refletir.
Como seria se caíssemos na monotonia de relacionamentos em papel carbono?
Esse meu ex-rolo era assim, desde que eu me entendo por gente ele só pegava caras mais novos e com jeito de criança. De repente, ele muda o jogo.
Então eu refleti: Como é bom ser diferente!
Imagine como seria almoçar todo dia bife e arroz. Imagine como seria acordar todos os dias e vestir a mesma roupa. Imagine o quão chato seria não poder ousar e mudar.
Por isso que aqui, eu confirmo minha crença no ditado que diz que "toda panela tem sua tampa", e não, não existem frigideiras. A grande graça da vida está aí: em não ser a regra, ser a exceção. E é aí que eu acredito nos relacionamentos vingadouros: quando você se torna a exceção de alguém. E as pessoas não são só diferentes na aparência. Também são seres únicos na essência. E isso é maravilhoso. Maravilhoso porque algum dia você será a exceção de alguém, por mais que esse alguém não seja a sua exceção. Maravilhoso porque a graça está em descobrir o mundo, e se fosse tudo igual, bastava experimentar uma parte pra saber como era todo o resto. Por isso eu tenho metas físicas (pego japoneses, loiros, negros, ruivos, gordos, magros, sarados...) e pessoais (nerds, intelectuais, adolescentes, rebeldes...) porque conhecer as pessoas é ir atrás de sua exceção!


Raul

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