sábado, 20 de fevereiro de 2010

Confissões De Um Sábado A Noite

Olá caros leitores, quem vos escreve é o Raul.
Hoje venho aqui inaugurar a nossa coluna "Confissões De Um Sábado A Noite", aquela onde você vai poder nos contar aquele caso inacreditável, aquela balada inesquecível, aquela transa fenomenal, fazer aquela crítica bem marcante ou passar mesmo só para exoressar o que está sentindo.
É um espaço dedicado a você, amigo leitor que quer fazer parte desse nosso mundo dos segredos dos meninos.
Se voce quer mandar sua contribuição pra coluna anota aí que é fácil:
-Inventa aquele pseudônimo bem maneiro.
-Escreve, bem detalhado aquele seu texto que você quer publicado aqui no blog.
-E pronto, só enviar pro nosso correio secreto ( meninossecretos@hotmail.com), com o assunto "Confissões De Um Sábado A Noite".

Depois disso a gente vai selecionar os melhores, escolher uma fruta bem especial pra representar o leitor da vez e postar aqui, Entendido?

Bem, eu estréio a coluna de hoje, por enquanto.

Capítulo I - O Tédio

Primeiro vou contextualizar o amigo leitor que nao reside em Viçosa: a cidade de Viçosa é praticamente movimentada pela UFV (Universidade Federal de Viçosa, aos desentendidos) e pelo segmento estudantil. O município tem menos de 100 mil habitantes, e fica limitado à um centro urbano bem "apertadinho". Nada de shopping (não um digno, pelo menos), nada de grandes centros comerciais, nada de boates fixas. O grande movimento fica mesmo por conta das festas universitárias e dos barzinhos locais.
Agora lhe pergunto amigo leitor: que diabos um menino que ama meninos, faz, sozinho, fora do período de aula nesse lugar?

Barzinho sozinho? - Não.
Alguma boate GLS boa? - Não.
Algum lugar de pegação? - Não.
Algum filme bom num cinema decente? - Não.
Algum restaurante que valha a pena só pela comida? - Não.
Algum bom lugar pra se dançar? - Não.
Pegação online de qualidade? - Não.

Como foi que chegamos nesse ponto? Uma cidade que tinha tudo pra ser o point da ferveção (leia-se GLBT aqui também) e não nos oferece praticamente nada! Pior, se você, assim como eu e Pedro, está ainda limitado à círculos de amigos não-gays, seu vínculo fica praticamente voltado ao ambiente universitário ( e monótono) hétero.
Eu não fico sabendo de nenhuma festa GLBT que por aqui acontece (e parece mesmo que os organizadores estão satisfeitos somente com o público que já as frequenta), não encontro alternativas decentes para um menino que ama meninos e não consigo nem se quer forçar a mente pra encontrar um bom programa.
Em épocas fora de período de aula, esqueça até as boas programações hétero.
E acabaram-se as opções.
Praticamente o que falta é uma vozinha lhe dizendo: "Mais uma vez Zorra Total"...

Raul

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