quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

De Repente Amor



Olá amigos leitores. Aqui é o Pedro.
Venho falar hoje mais uma vez de amor.
Pra mim o mais incrível do amor é aquela incerteza. Aquele frio na barriga, aquela coisa que acontece repentinamente. Pra mim o mais válido do amor é quando ele acontece de repente. E pra mim, de fato, é aí que está toda a emoção do jogo: não poder prever absolutamente nada.
Você pode se apaixonar pelo menino da padaria, pelo seu vizinho, pelo amigo de infância, pelo desconhecido que encontra na rua, pelo namorado do seu amigo, por alguém que você não conhece pessoalmente...
E você não controla. Não é possível escolher o quanto vai ou não se entregar e gostar de alguém. Talvez entregar até tenha como, mas escolher o quanto gostar eu acho impossível.
Mas essa incerteza tanto trás dor como felicidade. Quem nunca se apaixonou estupidamente por um garoto hétero e viu todas as suas esperanças ruirem? Quem nunca se atolou até a cabeça num amor sem a mínima expectativa? Mas também, quem nunca se apaixonou a tal ponto de suspirar mais forte a cada segundo? Quem nunca ficou 27 horas por dia pensando naquele garoto, que as vezes você nem conhece bem?
A graça da vida também é a graça do amor: os acontecimentos repentinos. Você nunca saberá se amanhã, ao comprar pão terá se apaixonado, se daqui a dez anos terá se apaixonado, e se aquele seu melhor amigo é ou não o amor da sua vida. Qual a graça? Deixar rolar, viver e não se preocupar em premonições: o amor não avisa quando vem, ele só vem.


Reflitam.

Pedro

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