domingo, 16 de maio de 2010

A Fuga

Oi leitor, como vai?
Depois de uma imensidão por fora, eis que aqui estou.
Saudades do Pedro aqui? Espero que sim, pois eu não me aguentava de vontade de voltar por aqui.
Deixando de papo furado, hoje eu venho contar uma experiência própria e deixar meu depoimento sobre um assunto delicado. Então vamos lá!
Quem nunca marcou um encontro meio "as escuras" que atire a primeira pedra. Pois bem, esses dias eu caí nesse conto: conheci um cara na internet, e depois de muito conversarmos decidimos que era a hora de estreitarmos nosso laços e nos conhecermos. Marcamos um encontro.
Eu fui, confesso que munido de poucas expectativas de um pegador, porque esse não é o meu estilo. Mas chegando lá, eis que de repente me deparo com um cara fisicamente bem diferente do que eu imaginava. Ok que a aparência não é tudo e eu mesmo defendo essa tese, mas que nesses casos o interesse diminui, isso é inegável. Pois bem, depois disso ainda piorou.
Imagine você que o cara tinha um papo ruim. Daqueles que precisou de pouco menos que 3 minutos pra que mentalmente eu pedisse socorro! E o problema se instaura aí: A FUGA!
Nunca é fácil sair de uma situação dessas. Sempre rola aquele desconforto pra ambas as partes. Obviamente sempre tem aquele cara de pau que sai de uma dessas como quem pede uma pizza - com muita mussarela por favor! - mas eu não sou um desses.
Já fui vítima de algumas "fugas" com as desculpas mais esfarrapadas da face da terra, e sei que pro cara de quem se foge a coisa é muito desagradável.
Na verdade, ficar ali, pensando que o cara não gostou de você por algum motivo e quis se livrar de ti o mais rápido possível é algo degradante, afinal, os seres humanos não lidam bem com a reprovação.
E sem essa demagogia de que a sinceridade é o melhor. Uma palavra sincera as vezes machuca mais do que uma desculpa. Imagine alguém te dizer "foi mal, mas você é feio demais pra mim" ou "cara, desculpa, mas você é um chato" ao invés de algo clichê como "tenho um compromisso agora do qual havia me esquecido"? Eu prefiro a segunda opção, porque além de menos impactante ainda traz o ar de mistério: será que poderia mesmo haver um compromisso?
Mas de todas as formas, se a fuga é inevitável, fujamos. Mas façamos da maneira mais nobre possível.
E no fim, eu fugi! UFA!



Pedro

Nenhum comentário: